Olhem só: 2014 já está indo
embora e, ao longo deste ano, pude trazer a vocês uma série de textos que têm o
propósito de contar um pouco sobre alguns recortes do cotidiano infantil em
face do adulto, seja entre pais e filhos, seja entre professores e alunos. Mas
agora caberia uma pergunta, antes de encerrarmos esse ano tão rico e ativo: será
que nos demos conta de refletir sobre os nossos pensamentos, sentimentos,
atitudes e ações para com as nossas crianças?
Gostaria muito que todos parassem
um minuto por dia ─ ao menos ─ para pensar em atitudes que não levam à
construção de ninguém, pelo contrário, maneiras de se lidar com o outro ─
principalmente com a criança, que ainda não sabe compreender e se defender ao
nível do adulto ─ que atitudes estamos tendo para com elas, para que não
causemos prejuízos para uma vida toda?
Temos que ter cuidado com
discursos vazios ─ seja por parte de pais, ou de professores ─ que dizem amar seus
filhos e alunos, mas que, na verdade, oferecem uma forma de referência e de
contato que acaba sendo o contrário daquilo que pregam! Tanto pais, como
professores, devem ter consciência de que eles são os guardiões de seus
filhos/alunos, preparando-os para uma vida de autonomia, propiciando um bom
desenvolvimento físico, emocional, cognitivo e ético, permeado de amor,
compreensão e respeito, pela história que está se construindo com cada um!
Estou entrando de FÉRIAS DO BLOG
ATÉ FEVEREIRO! Aproveitem este tempo para ler e/ou reler alguns dos textos
postados. Quem sabe eles podem responder e contribuir de uma maneira singela e
prática com a harmonia de sua pessoa e daqueles que estão à sua volta.
Sabemos que de nada adianta culpar
os outros pelos erros que cometemos ─ principalmente à criança ─ afinal, ela
aprendeu com você, adulto, a ser como é, a fazer e a agir como faz. Ela não
nasceu sabendo. Muitas vezes vemos os nossos defeitos neles e não gostamos! Mas
será que temos consciência que estes defeitos são nossos, e que eles apenas
aprenderam conosco?
De minha parte, eu posso afirmar
que não sou dona da verdade, que também tenho defeitos e reflexões que, às
vezes, me chegam depois de algumas “pisadas de bola”. Sou humana, em permanente
construção, e já passei em minha vida ─ pessoal e profissional ─ situações que
me fizeram escrever alertando os pais e professores. Tento fazer com o outro algo
diferente que fizeram comigo, tendo como objetivo a busca por ser melhor a cada
dia. Tarefa fácil? Não, mas em busca de aprendizados sempre!
Feliz 2015 para cada um. Que
tenhamos um ano cheio de crescimento em todos os setores de nossas vidas
(afetiva, econômica e social). BOAS FESTAS!